

En cada uno de ellos hay una historia,
anécdotas fugaces, diferentes.
Hilos bordados en mi memoria.
Mechones repentinos bañando frente
-atrapados como rayos de luna-
recorren los recuerdos en mi mente.
Otros -casi escondidos- clarea el sol
trenzados, como aquél sueño olvidado.
Algunas desventuras del pasado
contando en un susurro el descontrol.
¡En mis cabellos blancos soy nostalgia!
Audaces -prematuros- los primeros
fueron huellas tangibles de la mialgia
atroz de juventudes... Traicioneros.

As marcas do luar -sem fantasias-
deixaram em minha alma seu caminho
fazendo com a dor um doce ninho
onde compõe suas belas melodías.
Cabelos com as rugas de mãos dadas
-e outras cicatrices do vivido-
trazem recordações misturadas.
Trofeus de batalhas emfrentadas,
vencidas pelos anos convividos.
¡Vitórias dessas mortes prenunciadas!
A luz que eles reflitam com beleça
doam serenidade nos olhares
e são os testemunhos da grandeza
que habita remembrando as idades.

Muitos -a devagar- trazem lembranças.
Perdas dolorosas que o ser evade
para poder viver com esperança...
¡Nos meus cabelos brancos sou saudade!

Nieves María Merino Guerra
21-08-2015

Este poema tiene algo que me detiene en él, amiga. Me resulta bien logrado en su discurso e imágenes.
ResponderEliminarBeso