
Quando a vida ao ser humano desafía
e da paus constantemente e sem ração.
Ficar parado no chão, día após día.
E nada há que console ao coração...
Muito mais que valentía necessita,
sem forças, derrotado, sem um lar.
Não basta ter vontade... ¡Acredita!
Se o bem não prevalece sobre o mal.
Persistir sem horiçontes nem saída,
esgota, fere... -É outra conta atrás,
mais perta do fim, outra caída-.
Se vive, mas isso não é vida.
A dor -que se faz donha, sem dudar-
caminha nas estradas, sem medida.
Nieves Merino Guerra
17 de março de 2016